Entrar na Cripta dos Kaiser, na imponente cidade de Viena, não é apenas descer às catacumbas da morte mas também do poder.
Numa escuridão resguardada, uma sucessão de 12 imperadores, 18 imperatrizes e 113 membros da família Habsburg, jazem sepultados nesta cripta imperial, também conhecida pela Cripta dos Capuchinhos.
A morte de cada um destes poderosos era mais uma oportunidade de demonstração do seu poder, que desejariam eterno.
A cerimónia fúnebre implicava uma elaborada, e por vezes bela, construção de sarcófagos, constituída por três momentos diferentes em que o corpo, o coração e as vísceras eram depositados em locais distintos.
O corpo estava ali, na cripta Imperial, à minha volta; o coração, em urnas de prata, na Capela de S. Jorge, ali perto; e as relíquias das entranhas, na cripta da Catedral de Stephano.
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Fotos de Minnie Freudenthal e Manuel Rosário
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