Até não ter mais medo
Na manhã, rasgo por fora da camisa a pele que te separa de mim. Perdida porque não te reconheço, mergulho no teu olhar aflito. Sei que lá estás mas, às escuras, não te encontro.
Na manhã, rasgo por fora da camisa a pele que te separa de mim. Perdida porque não te reconheço, mergulho no teu olhar aflito. Sei que lá estás mas, às escuras, não te encontro.
A primeira descrição que lemos da torre de Teufelsberg dava a impressão que teríamos que viajar para o campo, fora de Berlim. A excursão parecia complicada, incluía um caminho através duma densa floresta e quem sabe trespassar uma vedação. Mas as fotos eram aliciantes.
Há um interior de Minas Gerais – the hinterland, como diziam os cronistas do século XIX – que é especialmente belo, lá onde não chegou a exploração econômica desenfreada e a expansão urbana. O campo, o campo sujo, o cerradinho, o cerradão, as matas
O Instituto ETH de Zurich sugeriu num artigo recente que, dentro de certos contextos, o Homo Economicus egoísta e centrado em si próprio pode evoluir para o Homo Socialis mais centrado no “outro” e menos focado no seu lucro. A capacidade de nos “centrarmos no outro”