De A a Z, tudo se pode fazer DE OUTRA MANEIRA...
 

Puebla, Nápoles do México

Dezenas de igrejas, casarões com pátio interior e enorme porta de entrada para carruagens, com uma portinha inclusa para deixar passar as pessoas. O absurdo barroco mexicano, churrigaresco e nativo. Uma igreja desactivada que agora é um centro cultural e onde passei um par de horas a ouvir uma orquestra local. Dia dos mortos com festins e oferendas em todo o lado. Os cemitérios concorridíssimos. As Catrinas, esqueletos vestidos de rendas e crinolinas como senhoras do século XIX, são o ex-libris das comemorações. Mas o mais surpreendente foi a comida. Cada prato tinha um sabor intrigante e original, que me punha a tentar adivinhar os condimentos. Até o mais prosaico Creme Brulèe era diferente, condimentado com açafrão e com resultados brilhantes. Comecei por caminhar dois quilómetros, por dia, para queimar as calorias extras que a comida impunha. Acabei a andar dez, por dia. De volta a casa recordo a sopa de caranguejo mole, sopa de chipotle e chicharrones, doce de mole com rompope, etc,etc.

José Luís Vaz Carneiro
Novembro, 2013

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Fotos de José Luís Vaz Carneiro

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Escrito por

Curso em Medicina FML 1975.  Clínica Geral em África, 3 anos. Residência em Medicina EUA, Mount Sinai School of Medicine, Board certified. Hospitalista por 20 anos em hospitais dos EUA, reformado. Professor Agregado de Medicina, ano lectivo 1998 Yale University. Curso de Finanças e Banca Prof Perry Mehrling. Hobbies~Guitarra Clássica, Economia, História, Arte, etc

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