O Café dias está no caminho para o rio, para o miradouro da igreja e logo ali do lado do jardim.
Um dia, há anos, notei as novas janelas, um novo ar que o abria mais para a rua e para os nossos olhares que passavam. Notei as revistas e o ar acolhedor.
Mas não bebo bica, não como bolos e já não estudo em cafés. Assim, foi-me escapando o ambiente lá dentro e o jazz às quintas que só descobrimos há 2 anos.
Estas sessões de jazz trouxeram-me memórias de viver em Nova Iorque, de sair do trabalho e descontrair com a música antes mesmo da hora de jantar.
Jazz às quintas, marca agora para mim aquela esquina em que o do fim de semana já espreita, o sair da rotina e sempre a surpresa de bons músicos num ambiente de bairro tão acolhedor.
Minnie Freudenthal
Novembro, 2018
Café Dias, Rua Pedro Calmon Nº 3, Lisboa
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Video e foto de Minnie Freudenthal e Manuel Rosário
Teresa Sousa Pinto | 2018-11-19
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O Café Dias é o meu café desde há muitos anos.
Outrora ainda com o pai do Pedro, eu tinha o meu atelier na Calçada de Santo Amaro ali ao lado e era ali que bebia a bica e fazia uma pausa a caminho do trabalho.
No início dos anos 90 vim viver para a Calçada e foi com alegria que assisti à continuidade deste local, com o Pedro Dias. O mesmo café, a mesma simpatia, agora com um toque de juventude e modernidade.
Passei a almoçar por ali.
Depois o jazz…o Jazz às 5ªs mesmo à minha porta das 7 às 8,30 da tarde.
Bebo uma lambreta ou duas, ou mesmo três, ou um copo de vinho tinto que acompanha um folhado de espinafres e queijo de cabra, bato palmas àqueles jovens tocando música tão boa, naquele ambiente tão acolhedor…tudo uma delicia!
Hoje estive presente no lançamento do vídeo da Minnie e do Manuel e senti- me orgulhosa do meu café.
Que bom haver gente que faz estas coisas tão bonitas e ternurentas.
Parabéns e por favor continuem.
Teresa Sousa Pinto 18 Nov 2018